R.R: Essa é uma pergunta de milhões.
Costumamos dizer que a igreja do reino da arte é software open source, que qualquer pessoa pode baixar o código (mandamentos e textos-base) e assim dar forma para sua devida necessidade. A ideia da igreja surgiu no contexto de alunos de Design que tinham interesse por questões da arte contemporânea, que já produziam linguagem e objetos de arte porém não tinham acesso ao espaços de legitimação como museus e galerias. A igreja surgiu com o objetivo de preencher essa lacuna e criar um espaço para que nossos trabalhos pudessem existir, enfim, tal qual uma igreja onde cada fiel tem sua função para que as coisas aconteçam, limpeza do espaço, gerenciamento do dízimo, preparo do comida, cada um contribui com o possível para realizar as tarefas.
O projeto começou em 2018, muitas águas rolaram e a coisa tornou-se viva, transformando-se a cada evento realizado, ao ponto que começamos levar a igreja para espaços institucionais das artes e assim, alguns artistas ganharam visibilidade, o mais conhecido deles é o Maxwell Alexandre, mas há muitos outros que estavam presentes na concepção da igreja como eu mesmo, Edu de Barros, Raoni Azevedo, Maria Antonia Souza, Caio Rosa, Allan Webb, Pamela Magno e muitxs outrxs. Desde do início buscamos descentralizar os processos e dar autonomia aos artistas. O que vale dentro da igreja da arte é a pró-atividade de realizar suas criações, e os membros estarão ali dispostos a levantar tal missão com fé. A melhor forma de acompanhar as nossas atividades é por meio da hashtag #igrejadoreinodaarte no Instagram.