Estúdio criativo focado em branding e sistemas de design, transformando marcas e desenvolvendo projetos que conversam com o mundo em que a gente vive. Com base em Nova York, o estúdio foi fundado pelos designers brasileiros Felipe Rocha e Leo Porto.
Através de pesquisa, estratégia e de seu olhar sobre padrões e tendências emergentes, PORTO ROCHA cria marcas que então em constante diálogo com seus consumidores e a cultura ao seu redor.
Estúdio criativo focado em branding e sistemas de design, transformando marcas e desenvolvendo projetos que conversam com o mundo em que a gente vive. Com base em Nova York, o estúdio foi fundado pelos designers brasileiros Felipe Rocha e Leo Porto.
Através de pesquisa, estratégia e de seu olhar sobre padrões e tendências emergentes, PORTO ROCHA cria marcas que então em constante diálogo com seus consumidores e a cultura ao seu redor.
O que vocês consideram os principais eixos de trabalho no estúdio PORTO ROCHA?
P.R: Branding e sistemas de design são o foco principal do nosso trabalho, e intercalamos diversas disciplinas sob esse guarda-chuva, como estratégia de marca, naming, arquitetura de marca, sistemas visuais, motion design, design editorial, web design, dentre outros. Trabalhamos com indústrias e clientes bem diversos — de artistas e instituições culturais a startups e grandes marcas globais.
“Intercalamos diversas disciplinas sob esse guarda-chuva, como estratégia de marca, naming, arquitetura de marca, sistemas visuais, motion design, design editorial, web design, dentre outros.”
Como vocês lidam com as fronteiras e a supressão delas na experiência de criar um estúdio em um país em que vocês são imigrantes?
P.R: Por um lado, o mercado de design está cada vez mais globalizado e democrático, por outro, perspectivas culturais únicas são cada vez mais valiosas. Nós criamos o estúdio tendo como um dos valores centrais a ideia de que perspectivas diversas são essenciais para que possamos desenvolver trabalhos criativos cada vez mais relevantes. Desde o início do estúdio, colaborar com profissionais de culturas diferentes foi algo natural, e com a pandemia e a aceleração do trabalho remoto, essa colaboração ficou ainda mais constante. Empreender enquanto imigrantes envolve diversos desafios, mas também serve como motivação extra — queremos provar que nossas perspectivas são valiosas e que é possível liderar um estúdio de design com relevância global.
“Empreender enquanto imigrantes envolve diversos desafios, mas também serve como motivação extra — queremos provar que nossas perspectivas são valiosas e que é possível liderar um estúdio de design com relevância global.”
Com a criação do Bonde, vocês abriram
um espaço de diálogo entre designers
brasileiros em Nova York.
Pensando que a masterclass está dentro
de um curso de design para um público
variado, como vocês enxergam conversas
desse tipo dentro das práticas
criativas de vocês?
P.R: Quando iniciativas como o curso Espaços do Design no Contemporâneo acontecem, a indústria do design se fortalece, e a partir dessas experiências, ficamos mais confiantes em relação ao nosso trabalho. Assim como na época do Bonde, é uma troca em que todo mundo sai aprendendo.
Quais os maiores desafios do estúdio hoje?
E quais ambições vocês visionam pro futuro próximo?
P.R: O maior desafio é crescer de forma sustentável e manter a qualidade na entrega do nosso trabalho, a partir do momento em que trabalhamos em projetos cada vez mais complexos e de maior escala. Entre as ambições que visionamos para o futuro próximo do estúdio estão: 1. Desenvolver ainda mais as nossas entregas de planejamento estratégico, produtos digitais e motion design. 2. Nos conectar com clientes e marcas de indústrias e regiões cada vez mais diversas. 3. Finalizar a obra do nosso escritório no Brooklyn e otimizá-lo para que faça sentido trabalhar presencialmente no mundo “pós-pandemia”. 4. Criar mais projetos autorais.
Qual ensinamento o design brasileiro
pode oferecer pro mercado global?
E vice-versa.
P.R: Do Brasil para o mercado global: a multidisciplinaridade e o jogo de cintura. Do mercado global para o Brasil: a valorização do design, em todos os sentidos – tempo, processo, recursos, orçamento.
“Do Brasil para o mercado global: a multi-disciplinaridade e o jogo de cintura.
Do mercado global para o Brasil: a valorização do design, em todos os sentidos”
Por que criar o próprio estúdio? E quais os prós-e-contras dessa escolha no início de tudo e no estágio que estão hoje?
P.R: Do Brasil para o mercado global: a multidisciplinaridade e o jogo de cintura. Do mercado global para o Brasil: a valorização do design, em todos os sentidos – tempo, processo, recursos, orçamento.
“Queríamos trabalhar em um estúdio que fizesse sentido no mundo hoje em dia, e que olhasse para Design não como disciplina tradicional, mas como uma forma de conectar projetos com pessoas e a cultura ao seu redor.”