Conheça nossos produtos feitos em colaboração com artistas e designers convidades.
Brado.
Desali
“Bandeira Nacional” é uma impressão da imagem de “Bandeira Nacional”. O trabalho original é composto por 504 esponjas de cozinha recicladas que formam a imagem da bandeira do Brasil. O lábaro, formado pelas esponjas usadas, acumulam a sujeira e formam esse manto que tudo absorve. Em algumas de suas ações, Desali utiliza as esponjas com sabão para limpar esculturas estatuárias de colonizadores, que depois de usadas servem de material para outras obras em diferentes meios como esculturas, objetos, fotografias e vídeos.
Manoela Cezar
e Eduardo Tallia
A bandeira “Proteja seus amigos” foi originalmente criada entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais de 2018 que acabaram por eleger Jair Bolsonaro como presidente. O período entre turnos das últimas eleições foi marcado por fortes movimentações coletivas e a criação de símbolos amplamente difundidos nas redes sociais. Frases como “ele não”, “ninguém solta a mão de ninguém” e “proteja seus amigos” seguiram presentes durante os últimos quatro anos, e hoje volta re-imaginada para as realidades de 2022.
Vulcanica Pokaropa
A bandeira de Vulcanica Pokaropa intitulada “Vitória” – palavra escrita no fundo da imagem – foi pensada como uma bandeira de proteção. Nela, retrata duas cobras atacando, protegendo a travesti que está no centro, também remetendo à cobra que ofereceu a maçã para Eva, que representa a sabedoria, a autopercepção, conhecimento, que é o que necessitamos neste momento político tão complexo. A cor vermelha predominante faz referência ao partido do nosso futuro presidente Lula.
Giulia Fagundes
A bandeira de Giulia Fagundes é composta por colagem manual, desenvolvida a partir de recorte de parte de corpos, objetos e espaços que sugerem uma leitura do que pode ser cultura. O espaço se conecta à ancestralidade e, como a cultura, mesmo quando em transformação segue contínua e viva. A frase da antropologista Marimba Ani “Nossa cultura é o nosso sistema imunológico”, traduz exatamente isso.
Rodrigo Rosm
Em sua bandeira, Rodrigo Rosm encontra algo comum a todes: a palavra CORAGEM como sentença político-poética para representar um sentimento inerente a qualquer indivíduo que deseja transformação. As cores indicam uma relação com as bandeiras das nações africanas, a predominância do preto, verde e vermelho em paralelo ao arranjo de estrelas do cruzeiro do sul presentes na bandeira do Brasil; os pontos e estrelas existem como guia para transformação desejada. O que é necessário? CORAGEM por um país que assuma sua afrobrasilidade e tecnologia ancestral.
Conheça os artistas por trás de cada bandeira.
Desali participou de importantes exposições como “Enciclopédia Negra” na Pinacoteca de São Paulo; “Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros”, no Instituto Moreira Salles; “Sertão”, Panorama 36 no MAM, entre outras. Possui obras nos acervos do Centro Cultural São Paulo (CCSP), do Museu de Arte da Pampulha (MAP) e da Pinacoteca de São Paulo. Seu trabalho promove o contato entre a margem e o centro, questionando as instituições artísticas tradicionais e seu colonialismo, contaminando esses espaços com as ruas. É representado pela Galeria Athena.
Giulia Fagundes foi reconhecida em 2020 como Jovem Talento da América Latina pelo Latin American Design Festival. Assinou a identidade da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, e entre seus clientes estão YouTube, CapaciteHer New York, Globo, Spotify e Companhia das Letras. Recebeu um leão de ouro no Cannes Lions 2021 e foi selecionada como uma das cem mentes criativas brasileiras que mudou a comunicação para melhor, pelo coletivo MOOC. Seu principal interesse é abordar questões políticas por meio de seus projetos e reflexões como designer independente, e foi palestrante em eventos como Tipografia NY e a Festival Latino-Americano de Design.
Sua pesquisa em Arte desenvolve-se no cruzamento de exercícios práticos/teóricos para especular sentidos por meio da organização e o direcionamento crítico da informação, entendendo a potência das imagens técnicas, sendo a fotografia uma ferramenta de captura da realidade relacionada ao ‘livro de artista’ como evento estético-político; seus trabalhos se localizam nas intersecções entre a extensão do corpo, da imagem e da palavra conjugadas de forma associada ou não.
Manoela Cezar (1995. SP) é pós-graduada em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FAAP (2021) e graduada em Cinema pela mesma instituição (2016). É fundadora e diretora da plataforma autônoma de cultura Espaço.CC (2017-). Em sua prática artística investiga a construção de narrativas a partir de dispositivos de montagem e pós-produção, articulando gestos, objetos, imagens do imaginário coletivo e de arquivos pessoais para pensar formas defazer cinema sem filme. Venceu em primeiro lugar o Prêmio do Júri na 51ª Anual de Artes da FAAP. Foi assistente da artista Marinella Senatore durante a 34ª Bienal de São Paulo, e sua exposição individual “Ainda sem notícias suas…” ocupou o Auroras entre março e maio de 2022.
Eduardo Tallia participou do desenvolvimento de identidades como: Guga Kuerten, Wieden+Kennedy São Paulo e do conceito Brasileiragem (Nike na Copa do Mundo de 2016). Representou o Brasil na competição Young Lions em Cannes na categoria de Design em 2014. Em 2022, assinou o projeto gráfico do livro Manihot Utilissima Pohl, de Alex Atala. Seu trabalho é reconhecido pelos maiores festivais de direção de arte/design e criatividade do mundo como: D&AD, One Show e Cannes Lions. Além da sua atuação como designer, também foi co-fundador do Espaço.CC.
Vulcanica Pokaropa é travesti formada em Fotografia, Mestra em Teatro, Doutoranda em Artes. Sua pesquisa aborda a presença de pessoas Transexuais, Travestis e Não Bináries no Teatro, Performance e Circo. Produtora da série “Desaquenda” que está disponível no youtube pelo canal da “Cucetas Produções”. Integra a Cia. Fundo Mundo de Circo. Participou do “programa convida” do Instituto Moreira Salles com a série “Intercessão”, e foi artista residente do Pivô. Integrou a exposição “The Day Before the Fall”, com curadoria de Clarissa Aidar para Apexart.
Conheça as bandeiras e os artistas por trás delas:
“Bandeira Nacional” é uma impressão da imagem de “Bandeira Nacional”. O trabalho original é composto por 504 esponjas de cozinha recicladas que formam a imagem da bandeira do Brasil. O lábaro, formado pelas esponjas usadas, acumulam a sujeira e formam esse manto que tudo absorve. Em algumas de suas ações, Desali utiliza as esponjas com sabão para limpar esculturas estatuárias de colonizadores, que depois de usadas servem de material para outras obras em diferentes meios como esculturas, objetos, fotografias e vídeos.
Sobre o artista:
Desali participou de importantes exposições como “Enciclopédia Negra” na Pinacoteca de São Paulo; “Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros”, no Instituto Moreira Salles; “Sertão”, Panorama 36 no MAM, entre outras. Possui obras nos acervos do Centro Cultural São Paulo (CCSP), do Museu de Arte da Pampulha (MAP) e da Pinacoteca de São Paulo. Seu trabalho promove o contato entre a margem e o centro, questionando as instituições artísticas tradicionais e seu colonialismo, contaminando esses espaços com as ruas. É representado pela Galeria Athena.
A bandeira “Proteja seus amigos” foi originalmente criada entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais de 2018 que acabaram por eleger Jair Bolsonaro como presidente. O período entre turnos das últimas eleições foi marcado por fortes movimentações coletivas e a criação de símbolos amplamente difundidos nas redes sociais. Frases como “ele não”, “ninguém solta a mão de ninguém” e “proteja seus amigos” seguiram presentes durante os últimos quatro anos, e hoje volta re-imaginada para as realidades de 2022.
Sobre os artistas:
Manoela Cezar (1995. SP) é pós-graduada em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FAAP (2021) e graduada em Cinema pela mesma instituição (2016). É fundadora e diretora da plataforma autônoma de cultura Espaço.CC (2017-). Em sua prática artística investiga a construção de narrativas a partir de dispositivos de montagem e pós-produção, articulando gestos, objetos, imagens do imaginário coletivo e de arquivos pessoais para pensar formas defazer cinema sem filme. Venceu em primeiro lugar o Prêmio do Júri na 51ª Anual de Artes da FAAP. Foi assistente da artista Marinella Senatore durante a 34ª Bienal de São Paulo, e sua exposição individual “Ainda sem notícias suas…” ocupou o Auroras entre março e maio de 2022.
Eduardo Tallia participou do desenvolvimento de identidades como: Guga Kuerten, Wieden+Kennedy São Paulo e do conceito Brasileiragem (Nike na Copa do Mundo de 2016). Representou o Brasil na competição Young Lions em Cannes na categoria de Design em 2014. Em 2022, assinou o projeto gráfico do livro Manihot Utilissima Pohl, de Alex Atala. Seu trabalho é reconhecido pelos maiores festivais de direção de arte/design e criatividade do mundo como: D&AD, One Show e Cannes Lions. Além da sua atuação como designer, também foi co-fundador do Espaço.CC.
A bandeira de Vulcanica Pokaropa intitulada “Vitória” – palavra escrita no fundo da imagem – foi pensada como uma bandeira de proteção. Nela, retrata duas cobras atacando, protegendo a travesti que está no centro, também remetendo à cobra que ofereceu a maçã para Eva, que representa a sabedoria, a autopercepção, conhecimento, que é o que necessitamos neste momento político tão complexo. A cor vermelha predominante faz referência ao partido do nosso futuro presidente Lula.
Sobre a artista:
Vulcanica Pokaropa é travesti formada em Fotografia, Mestra em Teatro, Doutoranda em Artes. Sua pesquisa aborda a presença de pessoas Transexuais, Travestis e Não Bináries no Teatro, Performance e Circo. Produtora da série “Desaquenda” que está disponível no youtube pelo canal da “Cucetas Produções”. Integra a Cia. Fundo Mundo de Circo. Participou do “programa convida” do Instituto Moreira Salles com a série “Intercessão”, e foi artista residente do Pivô. Integrou a exposição “The Day Before the Fall”, com curadoria de Clarissa Aidar para Apexart.
A bandeira de Giulia Fagundes é composta por colagem manual, desenvolvida a partir de recorte de parte de corpos, objetos e espaços que sugerem uma leitura do que pode ser cultura. O espaço se conecta à ancestralidade e, como a cultura, mesmo quando em transformação segue contínua e viva. A frase da antropologista Marimba Ani “Nossa cultura é o nosso sistema imunológico”, traduz exatamente isso.
Sobre a artista:
Giulia Fagundes foi reconhecida em 2020 como Jovem Talento da América Latina pelo Latin American Design Festival. Assinou a identidade da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, e entre seus clientes estão YouTube, CapaciteHer New York, Globo, Spotify e Companhia das Letras. Recebeu um leão de ouro no Cannes Lions 2021 e foi selecionada como uma das cem mentes criativas brasileiras que mudou a comunicação para melhor, pelo coletivo MOOC. Seu principal interesse é abordar questões políticas por meio de seus projetos e reflexões como designer independente, e foi palestrante em eventos como Tipografia NY e a Festival Latino-Americano de Design.
Em sua bandeira, Rodrigo Rosm encontra algo comum a todes: a palavra CORAGEM como sentença político-poética para representar um sentimento inerente a qualquer indivíduo que deseja transformação. As cores indicam uma relação com as bandeiras das nações africanas, a predominância do preto, verde e vermelho em paralelo ao arranjo de estrelas do cruzeiro do sul presentes na bandeira do Brasil; os pontos e estrelas existem como guia para transformação desejada. O que é necessário? CORAGEM por um país que assuma sua afrobrasilidade e tecnologia ancestral.
Sobre a artista:
Sua pesquisa em Arte desenvolve-se no cruzamento de exercícios práticos/teóricos para especular sentidos por meio da organização e o direcionamento crítico da informação, entendendo a potência das imagens técnicas, sendo a fotografia uma ferramenta de captura da realidade relacionada ao ‘livro de artista’ como evento estético-político; seus trabalhos se localizam nas intersecções entre a extensão do corpo, da imagem e da palavra conjugadas de forma associada ou não.